Investigação revela como casais comandavam esquema de tráfico e a vida de luxo das organizações


As investigações da Operação Hades, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas e que culminou na prisão de 15 pessoas no Mato Grosso do Sul – confira aqui – revelou o esquema utilizado pelas duas organizações criminosas, que tinha a vida de luxo e ostentação de muitos dos membros como ponto em comum.


Ao longo das investigações identificaram dois casais, um deles alagoano e outro paraense, que eram responsáveis pelo tráfico de drogas em larga escala no estado de Alagoas. A partir disso, o trabalho conseguiu identificar ramificações nos 17 estados alvos da operação. 

Os policiais identificaram os criminosos que atuavam na origem do tráfico e os fornecedores e de drogas para os líderes das duas organizações criminosas investigadas. Os dois casais fazem parte da cúpula de duas grandes organizações criminosas que atuam no Rio de Janeiro e no estado do Pará. 

 
Essa organização era liderada por um alagoano atuava principalmente em Maceió, no bairro da Levada e adjacências. Porém, ele também realizava a distribuição de drogas para outros municípios de Alagoas onde há predominância da facção criminosa que o indivíduo integra. 

Os fornecedores dessa droga que abastecia o mercado alagoano eram do estado de São Paulo, já a droga que eles forneciam era oriunda do Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com o Paraguai.

A outra organização criminosa alvo da operação, era liderada por um homem natural do Pará, mas que morou muito tempo em Alagoas. Por conta desse laço pessoal com o estado, ele estabeleceu o comando do tráfico de drogas em bairros da área nobre da cidade. Esse indivíduo também estava à frente de atividades ilícitas no Pará. 



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