Maconha ‘premium’ produzida para o mercado brasileiro é destruída na fronteira

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Lavoura de maconha foi destruída pela Senad; Fotos: Divulgação/Senad

A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) por meio da operação Turc, destruiu oito pontos de produção de maconha ‘premium’, destinada unicamente ao mercado brasileiro. Na ação, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (18/9), nos departamentos (estados) de São Pedro e Amambay, na fronteira com Mato Grosso do Sul, quatro pessoas, sendo três paraguaios e um brasileiro, foram presas em flagrante.

Eles foram identificados como, Aníbal Obregón Chena, de 36 anos, que junto com o irmão Ismael Obregó, liderava uma organização criminosa. Ismael está foragido. César Javier Flor Villamayor, de 36, Hector José Ramirez Morinigo, de 37, Lidia Armoa e o brasileiro Jefferson Alexandre de Oliveira, de 44 anos.

As drogas destruídas são consideradas variedades nobres e conhecidas como AK47, Marroquina e Harry Potter, originárias da Califórnia (EUA), além do skank, que já é mais comum no mercado convencional, e também produzida em larga escala.

Essas maconhas tem um poder de concentração de THC de até 30%, ou seja, muito superior da convencional que fica entre 5% e 10%.

Para a produção diferenciada, a organização criminosa alvo da operação Turc, mantinha estufas e campos de produção com irrigação, e iluminação que permite um melhor desenvolvimento da planta, adubação, geradores de energia e outros equipamentos necessários para a melhora da qualidade de produção.

Segundo o a Secretaria Nacional Antidrogas, as maconhas “premium” chegam a custar cerca de R$ 22 mil o quilo no Brasil. O alto valor do entorpecente e um número maior de consumidor deste tipo de produto tem atraído a atenção das organizações criminosas que agem no tráfico internacional de droga.



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