A caminhonete Toyota Hilux vermelha, recuperada por policiais do Batalhão de Choque nesta segunda-feira (9) na fronteira com o Paraguai, havia sido roubada durante a madrugada, através do golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”. O condutor morreu em confronto com os PMs.

O roubo ocorreu em Campo Grande e a polícia procura a mulher envolvida no crime. Ela teria dopado o proprietário e fugiu levando a Hilux. Depois, entregou a caminhonete para Carlos Geovane Pereira Buchere, 39 anos.

Mesmo em prisão domiciliar, Carlos pegou a caminhonete e seguiu viagem rumo à fronteira com o Paraguai para entregar aos receptadores de Pedro Juan Caballero.

Informadas sobre o roubo, forças policiais montaram barreiras nas estradas da linha internacional. Equipes do Choque que estão em Ponta Porã para reforçar a segurança na região também foram para a estrada.

Na região do distrito de Nova Itamarati, município de Ponta Porã, os policiais do Choque tentaram abordar a caminhonete suspeita, mas o condutor teria reagido com arma na mão. Ele estava com um revólver calibre 38.

Os policiais revidaram aos disparos e atingiram o motorista. Ele chegou a ser levado ao Hospital Regional de Ponta Porã, mas morreu em decorrência dos ferimentos. No local, foi identificado. Carlos Geovane Pereira Buchere era natural de São Paulo e morava atualmente em Campo Grande, onde cumpria prisão domiciliar.

Em nota enviada nesta tarde, o Batalhão de Choque informou que ao encontrar com a caminhonete em sentido contrário, os policiais deram ordem de parada, mas o condutor desceu armado e apontou a arma para a equipe, “não restando alternativa senão o revide à injusta agressão”.

Após ser atingido, o agressor foi desarmado e identificado com sinais vitais. Foi socorrido ao hospital da cidade, sendo atendido pelo médico de plantão, mas morreu durante o procedimento.

Perito e delegado da Polícia Civil estiveram no local, além do coordenador de policiamento do Batalhão de Choque. O caso será investigado pela Polícia Militar. A arma do condutor foi apreendida.