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Qualidade das lavouras em Mato Grosso do Sul sofre nova redução
Famasul atualiza informações sobre o estado das plantações
PORTAL DO AGRONEGóCIO
A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul) divulgou o seu mais recente Boletim Semanal da Casa Rural, trazendo novos dados sobre as lavouras do estado.
Segundo o levantamento, os técnicos da Famasul classificaram apenas 46,3% das lavouras como em boa qualidade, enquanto 21,1% foram consideradas regulares e 32,6% como ruins. Esses números representam uma piora em relação à semana anterior, onde os índices foram de 56,2%, 20,8% e 22,9%, respectivamente.
As regiões mais afetadas são Sul-Fronteira, Sul e Sudoeste, com percentuais consideráveis de lavouras classificadas como ruins. Por outro lado, Nordeste, Norte e Oeste apresentam números mais favoráveis, com a maioria das áreas classificadas como boas.
Os técnicos da Famasul destacam que a segunda safra de milho de 2023/24 já apresenta perdas significativas no potencial produtivo devido ao estresse hídrico. Essa situação prejudicial afetou uma área total de 722 mil hectares em Mato Grosso do Sul, com períodos de seca ocorrendo entre março e abril e mais recentemente, entre abril e maio.
As estimativas da Famasul apontam para um plantio total de 2,218 milhões de hectares, uma redução de 5,82% em relação ao ano anterior, e uma produtividade prevista de 86,3 sacas por hectare, representando uma redução de 14,25% em comparação com a média anterior. Isso resultaria em uma colheita esperada de 11,4 milhões de toneladas, uma queda de 19,23% em relação a 2023.
A geada ocorrida na madrugada de 13 de maio de 2024 também teve um impacto significativo, principalmente em áreas específicas como Amambai e Aral Moreira, onde foram observados danos às plantações de milho. A equipe da Famasul continua monitorando os efeitos dessa ocorrência.