A deputada estadual Gleice Jane (PT) criticou a possibilidade de entrega do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul a uma OS (Organização Social de Saúde), pela sua posição contrária a privatizações, principalmente quando se trata de áreas sensíveis a sociedade, como a saúde.

Gleice que volta as suas atividades parlamentares, argumentou que:

“Serviço público tem como objetivo atender a população e quando terceirizada, a empresa tem como objetivo o lucro. Esse lucro é pago com dinheiro público, tem que ser destinado à população. E quando falamos em saúde, saúde não pode ser tratada como mercadoria”.

Para isso, ela acompanhará de perto a situação e advertiu que “vamos nos posicionar nesse sentido. O serviço é público e pagamos impostos para ter retorno e não para ser transferido”.

Todas as críticas pontuadas pela parlamentar são oriundas de uma possível entrega do HRMS a uma OS. O Governo de MS assumiu a gestão do polo, possibilitando que o hospital seja administrado pela organização.

Outros deputados salientaram os casos de corrupção que podem ocorrer nesse tipo de gestão, além de uma falta de transparência para a condução do dinheiro público.

Enquanto gestora, uma OS trabalha em funcionamento parecido com a terceirização. Isso já ocorre em três hospitais de MS, em Ponta Porã, Três Lagoas e Dourados, que estão sob a regência do Instituto Acqua.

Importante pontuar que a OS que administra esses hospitais foi contratada pelo Governo do Estado por cinco anos, com valores que são reajustados gradualmente, isso mesmo com o histórico de denúncias envolvendo a condução dos hospitais por parte da entidade.