Por unanimidade, a Câmara Municipal de Amambai aprovou durante Sessão Ordinária na segunda-feira (27/11), o afastamento do vereador Valter Brito (PSDB), preso na operação Laços Ocultos, deflagrada no último dia 16, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Brito, até então líder do prefeito Edinaldo Bandeira na Casa de Leis, é acusado de chefiar organização criminosa e uma rede de empresas que fraudava licitações, superfaturava e desviava recursos públicos.

O requerimento foi proposto pela presidente do Legislativo, a vereadora Lígia Machado (PSDB), e foi aprovado por maioria. Conforme o pedido, o afastamento vai durar enquanto percorrer as investigações do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e da Promotoria de Justiça de Amambai.

Quem assume a vaga de Valter Brito é o seu suplente, José Roberto dos Santos, do União Brasil.

A investigação

A investigação conta com a participação dos promotores de Justiça de Amambai e de Campo Grande. No total, as empresas ligadas ao tucano ganharam R$ 78 milhões em contratos com o município nos últimos sete anos.

Prisão

O líder do chefe do Executivo municipal está preso e teve habeas corpus negado pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele está recolhido no Centro de Triagem Anízio Lima, por onde já passaram autoridades e políticos famosos.

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