Sargento que deixou droga entrar em presídio é excluído da Corporação


PM foi preso em ação da Corregedoria - Crédito: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

O 3º sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Aguinaldo Medina, acusado de receber propinas para deixar drogas entrar no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, foi excluído das fileiras da Polícia Militar.


A exclusão foi publicada em Diário Oficial desta terça-feira, dia 1º de agosto, “EXCLUIR, “ex-officio” por Decisão Judicial, das fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, o 3º Sgt QPPM AGUINALDO MEDINA, em cumprimento à Decisão proferida no Autos e conforme teor do Ofício n. 007/2023/9PJCRIM/MPMS de 20 de julho de 2023.”

Em agosto de 2022, o militar foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e associação para o tráfico de drogas. Ele também foi condenado à pena acessória de exclusão das fileiras da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

 
Recebeu R$ 22 mil no pix

A denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) mostra que o esquema montado por Medina foi descoberto após a prisão de Gleisson Rogers Araújo da Silveira, em janeiro, por um homicídio cometido dias antes. Na prisão, os policiais militares encontraram porções de maconha enroladas como bolas.

Gleisson confessou que a droga seria arremessada para dentro da Máxima. Para isso, havia uma espécie de acerto com os policiais que trabalhavam nas muralhas, para que fizessem vista grossa. No dia 6 de janeiro, ele já teria pago R$ 1 mil para Medina, por meio de Pix.

 

 Midiamax



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