Economia
Em seis meses, MS gera 24,8 mil vagas com carteira assinada
Mato Grosso do Sul encerrou os primeiros seis meses de 2023 com saldo positivo de 24,8 mil empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 206 mil admissões e 181,3 mil desligamentos. Os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em junho, houve 31,9 mil admissões e 28,9 mil demissões no Estado, resultado positivo de 3 mil vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul acumula 34,2 mil empregos criados com carteira assinada.
Quatro dos cinco grupos econômicos avaliados pelo Novo Caged em junho de 2023 tiveram saldo positivo na geração de empregos em Mato Grosso do Sul. O destaque no mês foi o setor de Serviços, com 1.224 vagas de saldo. Na sequência aparecem os setores de agropecuária (859), Comércio (714) e Indústria (445). O único setor com desempenho negativo em junho foi o da Construção civil, que teve 3.245 admissões e 3.457 desligamentos, num saldo de -212 no mês.
Brasil
Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de "Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas", com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.
assessoria.