Em audiência com o diretor de Investimentos do Ministério de Portos e Aeroportos, Thiago Pedroso, nesta quarta-feira (31), o deputado Geraldo Resende (PSDB) solicitou a priorização na liberação dos recursos da ordem de R$ 40 milhões para a construção de um novo terminal de embarque e desembarque para o Aeroporto Francisco Matos Pereira, em Dourados. 

A reunião foi com a equipe técnica do Ministério, que confirmou a priorização do valor solicitado pelo parlamentar. Segundo os técnicos, os R$ 40 milhões estarão no programa de investimentos do Governo Federal ao reeditar o PAC (o Programa de Aceleração do Crescimento), criado nos governos petistas na década passada. 

O Terminal de Embarque a ser construído, de acordo com novo projeto, será cerca de três vezes maior que o atual, e, além de uma nova sala de Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo, será construída ainda nova seção contra incêndio, que é o prédio a ser controlado pelo Corpo de Bombeiros no local. 

 
“Essa foi uma notícia espetacular. Garantindo o valor de R$ 40 milhões por meio de recursos do Governo Federal, estamos garantindo a execução da obra e liberando o Governo do Estado para investir o mesmo valor em outras áreas também prioritárias”, comemorou Resende. O parlamentar também anunciou a garantia de R$ 16 milhões para a primeira etapa da revitalização do Aeroporto, que contempla a pista do aeródromo. 

“Na sexta-feira (26) passada já foram pagos R$ 1,6 milhão para o 9º Batalhão de Engenharia do Exército Brasileiro, responsável pela obra. O valor restante dos R$ 16 milhões será pago mediante as medições do avançar da execução”, explicou Resende. 

As melhorias previstas nesta primeira etapa da obra do Aeroporto de Dourados contemplam a revitalização da pista de táxi e do pátio de aeronaves, além de sinalização horizontal e vertical, regularização de faixas de pista e áreas de segurança, drenagem, colocação de cerca operacional, bem como trabalhos de terraplenagem das áreas destinadas às edificações. 

“Dourados apresenta um forte setor produtivo, universidades, indústrias, empresas e não pode ficar sem seu aeroporto por tanto tempo ou com um aeroporto abaixo de suas expectativas. Houve uma certa demora das ações por falta de força política do município nos últimos quatro anos”, finalizou Resende.

assessoria.