Cida Gonçalves é indicada ministra da Mulher

Líder de movimento no Estado ganha destaque


O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quinta-feira (22), o nome da consultora especialista em gestão de políticas públicas e violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves, como a nova ministra das Mulheres. Mato Grosso do Sul ainda aguarda pela hipótese de nova vaga no primeiro escalão do novo governo, pleiteada pela senadora em fim de mandato, Simone Tebet (MDB).

Natural de Clementina, interior de São Paulo, Cida Gonçalves, como é mais conhecida, escolheu MS para morar e viver. Militante dos movimentos sociais e do PT, ela foi candidata a deputada constituinte em 1986, quando obteve 1.156 votos e era a única mulher a pleitear a vaga pelo Estado. Ela ainda tentou duas vezes ingressar na Câmara dos Vereadores de Campo Grande em duas eleições pelo PT. Em 1988, obteve 237 votos. Doze anos depois, no ano 2000, ela tentou novamente e obteve 746 votos.

Aparecida Gonçalves foi secretária nacional de Violência contra Mulher nas gestões de Lula e da presidente Dilma Rousseff (PT). E trabalhou na Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres no governo Zeca do PT onde também foi coordenadora de Atendimento as mulheres em situação de Violência na Secretaria de Assistência Social do Estado, conforme repercute o blog O Jacaré.

 
Simone

O outro nome do Estado cotado para integrar o novo ministério é o da senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em 3º lugar na disputa presidencial ao obter 4,9 milhões de votos nas eleições deste ano. Ela queria assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, mas a pasta será comandada pelo ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT). A senadora pode ainda ser nomeada para o Ministério da Agricultura, pasta para a qual estava cotada desde o início da campanha eleitoral.

 

O Jacaré



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