Coluna Fogo Amigo

ACRITICA DO MS


*COLUNA FOGO AMIGO OUVIU PESSOAS*

A coluna, em contato com eleitores de Dourados, perguntou a eles: “Você votaria em candidatos se seu líder religioso ou presidente de bairro pedisse?”
O resultado foi massacrante: o não.
E por que não? Voltamos a perguntar.
Pela surpresa, a resposta foi essa: “Eles recebem algum benefício pessoal e, em troca, usam a entidade como apoio político.”
Realmente, o povo está atento quando se trata de apoio político.


*MENOS DE UM ANO AS ELEIÇÕES*

As eleições do ano que vem ainda parecem distantes para a maioria da população. Nas conversas de esquina, nas redes sociais ou nas rodas de tereré, o assunto político não empolga como o preço do arroz, o calor que não dá trégua e as contas que insistem em não fechar.
Mas, enquanto o eleitor ainda nem pensa em urnas, os políticos já estão em plena campanha disfarçada: reuniões, visitas, promessas, posts bem produzidos e sorrisos ensaiados.
O clima da disputa já domina os bastidores — e, como sempre, há quem critique tudo e todos, apostando no discurso do “quanto pior, melhor”, como se o fracasso da cidade fosse o trampolim para o sucesso eleitoral.


*ELEITOR TEM QUE ANALISAR POTENCIALDOS CANDIDATOS*

Esse é o grande desafio do eleitor douradense: separar quem realmente trabalha por Dourados de quem vive apenas de atacar e espalhar desânimo.
Há uma diferença enorme entre fiscalizar e torcer contra. Fiscalizar é dever; torcer pelo caos é oportunismo.
O eleitor, cansado de promessas vazias, pode até demorar a se interessar, mas, quando chega a hora do voto, costuma ser mais sábio do que muitos imaginam.
E talvez, mais uma vez, faça a escolha que separa quem constrói de quem apenas grita.
Porque, no fim das contas, Dourados precisa de quem trabalha — não de quem aposta no pior para parecer melhor.

 

*GERALDO SENDO GERALDO*

Geraldo Rezende é aquele político que parece ter descoberto a fórmula mágica da autopromoção: tudo o que acontece, ele diz que foi ele quem fez.
Se chover em Dourados, provavelmente vai aparecer dizendo que abriu as nuvens com as próprias mãos. Se fizer sol, é porque ele pediu.
Essa mania de herdar créditos virou marca registrada do deputado.
Mas o problema não é só esse. O que realmente chama a atenção é o desprezo que ele passou a demonstrar pela cidade que sempre o colocou no topo das urnas.
Dourados foi sua trincheira política, sua maior base eleitoral, a cidade que mais acreditou nele.
E o que Geraldo fez? Mudou-se para Campo Grande, como quem diz: “Obrigado pelos votos, mas agora vou aproveitar a vida na capital.”


*CHAMOU OS DOURADENSES DE DEDO PODRE*

Como se não bastasse, resolveu ofender o eleitorado douradense.
Primeiro, chamou os moradores de “dedo podre”.
Depois, numa entrevista, disse que em Dourados tem uma “cabeça de burro enterrada na Praça Antônio João”.
É esse o nível de respeito que ele tem por quem sempre acreditou nele?
Talvez Geraldo acredite que pode continuar rindo da cara de Dourados e, na próxima eleição, contar de novo com a confiança da cidade.
Mas fica a pergunta: será que o douradense vai engolir mais essa?
Ou será que, cansados de tantas ironias e promessas vazias, os eleitores vão finalmente mostrar que o “dedo podre” pode, sim, aprender a votar melhor?


"DIREÇÃO PERIGOSA" NA CONTRAMÃO DA GESTÃO MUNICIPAL*

O que se desenha na Agência Municipal de Trânsito (Agetran) é um cenário de preocupante ineficácia sob a batuta de seu diretor-presidente, Juscelino Rodrigues Cabral.
O secretário, francamente, parece pilotar a agência em marcha a ré no que tange à necessária modernização e fluidez do trânsito de Dourados.
Enquanto a gestão municipal demonstra um esforço em avançar e promover melhorias para a cidade, o desempenho de Cabral na Agetran tem sido um notório ponto de atrito.
A população não apenas percebe, mas sente no dia a dia a falta de soluções inteligentes, ficando a impressão de que o secretário insiste em ignorar as complexidades da engenharia de trânsito em favor de uma expertise talvez mais limitada à vistoria veicular.


*O QUE SERÁ QUE PENSA O EXECUTIVO?

Esta “direção perigosa” do secretário — um verdadeiro calço no desenvolvimento do setor — não condiz com a vontade de progresso que se nota na administração executiva.
Na “vistoria” da opinião pública, Cabral está prestes a receber um alerta de reprovação.
Resta saber se o alto escalão da prefeitura, que tem demonstrado caminhar na direção correta, permitirá que este “veículo” continue a desgastar o “pneu” da paciência da população, indo na contramão da gestão.


*UM GAROTO CHAMADO ZÉ TEIXEIRA*

Quem está com todo gás em busca do nono mandato é o deputado estadual Zé Teixeira.
Todos os dias seu escritório está cheio de pessoas, e seu Zé, no auge de seus 85 anos, atende a todos — haja paciência e disposição.

 



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