Sargento Prates critica condenação de Bolsonaro e dispara: “Virou espetáculo de circo”

ASSESSORIA


Na noite de ontem (11), o vereador Sargento Prates (PL-MS) se manifestou sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF, e não poupou ironias. Para ele, o julgamento parecia mais um espetáculo com roteiro pronto do que um processo judicial sério.


“Colocaram a toga, acenderam os refletores e, pronto: espetáculo no ar! Só faltou vender ingresso na porta e pipoca no corredor”, ironizou o parlamentar douradense.


Prates questionou a condução do processo e citou até cenas de novela mexicana:
Sobre a pressa do julgamento: “Correu mais que maratonista queniano. Justiça apressada não é justiça, é corrida eleitoral.”


Sobre a imparcialidade: “Não estavam julgando Bolsonaro, estavam julgando o inimigo político. O réu virou personagem de reality show.”
Sobre a atuação do STF: “Parecia júri de festival de música, cada ministro dando nota como jurado do Faustão.”


Mesmo com o tom crítico, Sargento Prates foi firme em declarar apoio a Bolsonaro:
“Minha solidariedade ao nosso presidente. Não se trata de defender apenas um político, mas o cidadão que tem direito à ampla defesa, como manda a Constituição. Não se pode transformar tribunal em arquibancada.”


Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.


Para Prates, “a sentença foi tão pesada que parecia mais castigo de novela: o mocinho apanha até o último capítulo.”


Com seu estilo direto, popular e bem-humorado, Sargento Prates deixou recado: “A Justiça precisa ser cega, não míope seletiva. Não pode ser torcida organizada, tem que ser regra do jogo. Senão, o Brasil troca a balança da Justiça por tamborim de escola de samba.”



COMENTÁRIOS