Mato Grosso do Sul busca novas alternativas às exportações da produção regional diante da confirmação, pelos Estados Unidos, de que as novas tarifas para entrada do produto brasileiro naquele país começam a vigorar, na faixa de 50%, a partir da primeira semana de agosto.

O secretário-executivo da Semadesc, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo, Rogério Beretta, disse ao Douranews que “ao retirar a celulose e a exceção aberta na exportação de ferro”, novas medidas do decreto do presidente Donald Trump, aliviam um pouco o mercado.

 
“No setor de carne, a gente tem condições de colocar a nossa carne em outros mercados, principalmente n o mercado interno”, disse Beretta, que mostrou potencialidades do Estado na abertura do Encadear Summit, evento organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul em conjunto com o Sebrae, nesta quinta-feira (31), em Dourados.

Beretta disse que a maior preocupação era em relação ao ferro-gusa [o Estado é forte produtor dessa variedade], “e seria o setor mais fortemente afetado”, segundo o secretário, mas a partir desse anúncio, também o setor de citricultura, onde o Estado começa a produzir em maior escala, ganha fôlego.