Camila pede respeito aos mais de 56 mil votos

Deputada federal reage à ação de Walter Carneiro Jr

ASSESSORIA


Camila Jara confia na decisão da Justiça brasileira - (Foto: Divulgação)

A deputada federal Camila Jara (PT/MS) se defende, em nota enviada ao Douranews, das denúncias de que teria cometido abuso do poder econômico como principal crime eleitoral que poderia tirar o mandato obtido por ela nas eleições de 2022. “Agi de acordo com a legislação eleitoral e reafirmo a confiança na Justiça brasileira”, disse a estreiante parlamentar petista que chegou à Câmara Federal ainda no primeiro mandato como vereadora por Campo Grande.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral 0601998-43.2022.6.12.0000, ingressada por Walter Benedito Carneiro Júnior, atual secretário-adjunto da Semadesc (a Secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo), acusa Camila de ter feito impulsionamento pago em redes sociais (Instagram e Facebook) de propaganda eleitoral após o termo final para a veiculação da referida modalidade de publicidade, com expressiva aplicação de recursos financeiros, caracterizando abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

 
Na defesa apresentada por seus advogados ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul, com fatos que comprovam a legalidade das propagandas eleitorais no pleito passado, a deputada lembra que o próprio MPF (Ministério Público Federal) também entendeu, em pareceres apontados nos autos, que a candidatura da parlamentar petista obedeceu à legislação eleitoral.

Segundo a assessoria de Camila Jara, o TRE/MS possui jurisprudência que permite o impulsionamento nas redes sociais, da mesma forma como foi realizado pela parlamentar. “Confio nos valores republicanos que regem a justiça, e sigo tranquila no trabalho para combater as desigualdades e ajudar a construir um Mato Grosso do Sul mais justo e menos desigual”, disse.

Camila Jara reforça, ainda, que os adversários políticos devem respeitar os mais de 56 mil votos obtidos por ela e disputar as eleições na opinião pública. A deputada foi a única mulher eleita para a bancada de Mato Grosso do Sul na Câmara Federal e uma das mais jovens do Brasil. Walter Carneiro Junior concorreu pelo PP ao mesmo cargo e obteve quase 40 mil votos. Em caso de perda do mandato da petista, ele teria direito à vaga, na recontagem dos votos.

 



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