Gasolina e diesel ficam 15 e 12 centavos mais caros nas bombas Hoje

A alteração acontece em todos os Estados

R CORREIO DO ESTADO


Motoristas ainda podem abastecer seus veículos até meia noite - (Foto: Divulgação)

Fevereiro finalmente chega nesta quinta-feira (1º) e com ele o aumento no preço dos combustíveis nas bombas, que devem ficar até quinze centavos mais caros, confirma o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS (Sinpetro-MS). 

Vale lembrar que ainda em 2023 o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu sobre o aumento de 12,5% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir desse 1º de fevereiro de 2024. 

 

Como bem destaca o diretor-executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto, todos os Estados irão reajustar suas alíquotas a partir de amanhã (1º de fevereiro), sendo esse o primeiro aumento de ICMS sobre combustíveis desde que houve mudança no modelo para alíquota fixa. 

"Após reunião do Confaz a gasolina passará a ter uma alíquota fixa de R$ 1,37, portanto um impacto de R$ 0,15 no preço final. Enquanto no diesel passará para R$ 1,06, um impacto no preço final de R$ 0,12", confirma ele. 

Cabe apontar que o biodiesel também deve subir, cerca de R$ 0,12, assim como a alíquota do gás de cozinha, que registra aumento de R$ 0,16. 

Hora de abastecer

Ainda na segunda semana de 2024, o Correio do Estado abordou o "sucesso" que atualmente vive o etanol, combustível esse que dobrou o volume de venda no segundo semestre de 2023. 

Dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) mostram um salto de  65,5 milhões de litros para 133,5 milhões de litros, um aumento de 104% no volume de vendas do etanol nos postos sul-mato-grossenses.

Apresentando um preço mais vantajoso, cerca de R$ 3,23 o litro, enquanto o valor médio da gasolina gira - até então - em torno de R$ 5,33. 

Com esses valores contabilizados até a segunda semana do ano, dividindo o preço do etanol pelo da gasolina, chega-se em um resultado de 0,60, deixando claro que está aí a explicação para a “explosão” na venda do combustível feito de cana ou milho. 

 



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