Preso em Dourados, 'Cabeça' era responsável pela logística das cargas milionárias de cocaína


Alvo da Operação Akã desencadeada nessa terça-feira (19) em Dourados, homem identificado pelo apelido ‘Cabeça’, foi preso temporariamente acusado de ser mentor de esquema criminoso que realizava transporte de volumosas cargas de cloridrato de cocaína. 


Também foram detidos em ação da PF (Polícia Federal), com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), ‘Farinha’, 54 anos e ‘Saveirão’, 31 anos, acusados de integrarem a organização voltada ao tráfico de drogas. 

No mesmo dia, diversos mandados de busca e apreensão acabaram cumpridos em endereços de mais pessoas investigadas por suspeita de participação no esquema ilegal, com cargas que chegaram ser avaliadas em aproximadamente R$ 50 milhões. 


Era Cabeça, que inclusive deu o nome à operação – “Akã” traduzido do Guarani significa “cabeça” -, o responsável pela organização logística do transporte das drogas em pelo menos duas travessias interceptadas pela PRF, segundo as investigações. 

Ele mantinha conversas diretas via aplicativos de troca de mensagens instantâneas com motoristas de cargas legalizadas. Estes eram contatados e aliciados para transporte simultâneo de cargas ilícitas e lícitas.

Além disso, era Cabeça o elo com Farinha, responsável por armazenar temporariamente a cocaína em Dourados, após atravessar a região de fronteira entre a região Sul de Mato Grosso do Sul e o Paraguai. 


Farinha alugava residências em Dourados, por vezes em nome de ‘laranjas’. Os imóveis eram usados exclusivamente como entreposto do tráfico de cocaína, ainda segundo relatório investigativo da PF. 

Já ‘Saveirão’, 31 anos, terceiro investigado preso temporariamente, foi quem apresentou Cabeça ao motorista Juarez Barbosa Ribeiro, 45 anos, preso por equipe da PRF na BR-163, em Dourados, no dia 16 de setembro de 2022, com 504 quilos de cocaína.

 

douradosnewes

Wender Carbonari



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