MAIS MÉDICOS
Edital reserva duas vagas para Dourados
Programa retoma com 57 vagas para o MS
Mato Grosso do Sul tem 57 vagas reservadas pelo Edital nº 4 do Mais Médicos, publicado nesta semana no Diário Oficial da União. Duas dessas vagas serão ofertadas em Dourados. Segundo o documento, 95 vagas estão asseguradas nesta fase do programa, destinadas ao atendimento de 31 municípios.
O edital prevê a adesão ou renovação de municípios e do Distrito Federal no programa e reserva 6.252 vagas para serem preenchidas em 2.074 municípios, das 27 Unidades da Federação, para atuação pelo período de quatro anos, incluindo mil postos inéditos para a Amazônia Legal.
Pelo documento, todos os municípios atendidos no país deverão receber pelo menos um profissional pelo programa. Das 31 cidades sul-mato-grossenses previstas para receber médicos, dez têm reserva de pelo menos dois postos. A capital Campo Grande lidera, com nove vagas e outros três municípios do estado têm três ou mais vagas: Ponta Porã, com oito, Nova Andradina, com quatro, e Nioaque, com três.
Para a região Centro-Oeste do país são previstas 405 vagas em 161 cidades. De acordo com o edital, oito estados têm previsão de receber mais de 300 vagas do programa. São eles: São Paulo (1.043), Pará (644), Rio Grande do Sul (552), Amazonas (478), Minas Gerais (402), Paraná (338), Ceará (330) e Bahia (303).
Vulnerabilidade
Para atender as regiões que mais precisam, o Mais Médicos utiliza critérios na distribuição das vagas, como a situação de vulnerabilidade social, maior dependência do SUS para o acesso da população à saúde e dificuldade de provimento de profissionais. Neste edital, 47% das vagas foram destinados a regiões de alta vulnerabilidade social, com 1.118 postos destinados a municípios de extrema pobreza e 1.857 para contemplar a categoria alta e muito alta de vulnerabilidade.
Segundo um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, 41% dos participantes do Mais Médicos desistem em busca de capacitação e qualificação. Desta forma, um dos desafios no atendimento às regiões de mais difícil acesso é justamente a permanência. Para reduzir essa rotatividade, o Mais Médicos traz mais oportunidades educacionais e de formação.
O médico que participa do programa pode fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passam a receber benefícios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para atuarem em periferias e regiões remotas. O Mais Médicos também pretende atrair profissionais formados com apoio do Governo Federal. Os beneficiados pelo Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) que participarem do programa poderão receber incentivos, o que ajudará no pagamento da dívida.
O Mais Médicos
Retomado oficialmente em março deste ano, o Mais Médicos prevê a abertura de 15 mil novas vagas até o fim deste ano. A meta é chegar a 28 mil profissionais em todo o país, levando-se em conta os contratos ainda ativos, com presença principalmente em áreas de extrema pobreza. As bolsas são de cerca de R$ 12,8 mil, acrescidas de ajuda de custo de moradia.
Para apoiar a continuidade de médicas mulheres no programa também será feita uma compensação, de modo a atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias.
O objetivo é permitir que 96 milhões de brasileiros tenham garantia de atendimento médico na atenção primária, a porta de entrada do SUS, o Sistema Único de Saúde. Com atuação nas unidades básicas, esse primeiro atendimento faz o acompanhamento da situação de saúde da população, prevenção e redução de agravos. O investimento previsto por parte do Governo Federal é de R$ 712 milhões neste ano.
assessoria.
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