Zé Teixeira diz que Brasil precisa ser pacificado

Deputado reeleito espera que novo Governo seja decente


Deputado Zé Teixeira fala sobre o que espera do futuro - (Foto: Divulgação)

O deputado Zé Teixeira (PSDB), reeleito para o oitavo mandato como o quinto mais votado, com 39.329 votos, dos quais, 8.176 em Dourados, depois de sete mandatos pelo PFL e o DEM na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, defendeu, na sessão desta quinta-feira (3), a necessidade de mobilização nacional “no sentido de pacificar o País para que as pessoas possam retomar a atividade produtiva, trabalhar com dignidade e ajudar a retomar a liderança do Brasil na produção mundial de alimentos”.

Teixeira disse não concordar com os manifestos que tomaram conta do País depois das eleições do segundo turno, de domingo (30) passado, e orientou que “quem tem que julgar se houve fraude ou não nesse processo é o Poder Judiciário”. Para o deputado douradense, a eleição já passou e agora “tentar impedir o direito de ir e vir das pessoas, impedir o trabalho, é uma coisa prejudicial, o Brasil não pode ter duas bandeiras, uma verde-amarela e a outra vermelha”.

 
Para o deputado, defensor do agronegócio, o setor produtivo que sustenta o pais de pé, é preciso pensar na qualificação da produção brasileira para exportação, “e não achar que o agronegócio é fascista”, e cabe ao governante que vai assumir o Brasil a partir de janeiro “ter mais cuidado com o que vai dizer e o que vai fazer”. Zé Teixeira se preocupa, por exemplo, com o anúncio de que o presidente eleito já tem agenda com o presidente da Argentina, “um pais que chegou a ser exemplo pela evolução e que se transformou numa miséria; não serve de exemplo para nós”.

O Brasil, segundo o deputado tucano, precisa rever muita coisa, deixar de ser um país de produção primária, avançar com qualidade e aperfeiçoar os cursos e especialidades. “Me preocupa que venhamos a ter faculdades discutindo gênero, cor, quando temos um setor de saúde com cirurgias represadas por mais de dois anos. Não cabe agora discutir intervenção militar, esperamos que o presidente eleito faça pelo menos um governo decente”.

 

Douranews



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