Prefeitos x MP? Assédio Eleitoral, Bunker em Indápolis, MS no 2° Turno, 13 minutos


Prefeitos x MP: Na reta final para o segundo turno, prefeitos aliados à base do candidato do governador começam a “subir o tom” para o convencimento dos eleitores de Mato Grosso do Sul. Cinco prefeitos e uma radialista de Três Lagoas poderão ser investigado em sede de inquérito criminal por disseminar informações falsas, sobre Capitão Contar (PRTB) candidato de oposição. Após pedido feito pela coligação do deputado estadual, o juiz O juiz eleitoral Daniel Castro deu prazo de 24 horas para a procuradoria se manifestar sobre a investigação. Valdomiro Brischiliari (PSDB) de Mundo Novo, Vanda Cristina Camilo (PP) de Sidrolândia, Maycol Queiroz (PDT) de Paranaíba, Lucas Foroni (MDB) de Rio Brilhante e Hélio Pellufo Filho (PSDB) de Ponta Porã foram aos meios de comunicação locais para difundir que Capitão Contar paralisaria as obras nos municípios. A radalista Antônia Aparecida de Souza Campos, a Toninha Campos, de Três Lagoas também foi alvo da representação feita pelos advogados de Renan Contar.

Assédio Eleitoral: Quando um trabalhador ou trabalhadora sofre pressão para votar em determinado candidato o direito individual e secreto ao voto é violado. A democracia é atacada. O Assedio eleitoral cresceu de maneira assustadora nas eleições de 2022, principalmente no segundo turno. Os números já superam em mais de cinco vezes o total de denúncias recebidas durante todo o período eleitoral de 2018. Em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul a representante legal de uma farmácia, foi denunciada pela prática de Assédio Eleitoral, após a incursão do Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa firmou Termo de Ajuste de Conduta com o (MPT), por meio do qual se compromete a não submeter seus empregados a situações configuradoras de assédio ou coação eleitoral.

Bunker em Indápolis: O Ilibado Policial Militar Azan Alves Martins, de 56 anos foi preso com aproximadamente 10 toneladas de maconha em uma espécie de “Bunker” (estrutura construída embaixo da terra (subterrâneo), feito para resistir a projéteis de guerra ou para esconder cargas) em indápolis, distrito de Dourados. Na propriedade mantida pelo traficante, membros das forças de segurança pública encontraram dois contêineres usados no armazenamento da droga. A estrutura metálica estava pintada com tinta especial para não exalar o cheiro forte da grande quantidade de maconha. A quantidade era tamanha que foi preciso acionar o caminhão-baú do DOF para transportar a droga até a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), também em Dourados.

MS no 2° Turno: As eleições de 2022 serão marcadas na história do Brasil e também do Mato Grosso do Sul. No primeiro turno, Simone Tebet (MDB-MS) e Soraya Thronicke (União-MS) protagonizaram importantes debates, no que diz respeito à Soraya, vale destacar que a Senadora protagonizou um dos momentos mais emblemáticos da corrida eleitoral quando ao indagar o Presidente Bolsonaro (PL), sobre seu apoio em Mato Grosso do Sul, arrancou uma resposta que sacudiu o resultado das urnas. Já no segundo turno, Simone Tebet (MDB) aumenta seu protagonismo na medida em que profere apoio público ao candidato e Ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nos últimos dias, Tebet tem acompanhado Lula em suas agendas. Já ao lado de Jair Bolsonaro (PL) está Tereza Cristina (PP) Ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e agora eleita Senadora da República pelo Mato Grosso do Sul. O resultado das eleições só sairá no próximo dia 30 de outubro, mas, definitivamente, o MS é elemento-chave das eleições de 2022.

13 minutos: O relatório do o vereador Fabio Luis (Republicanos), Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada para apurar possíveis irregularidades na compra de 50 kits de robótica apontou várias irregularidades. No relatório corajoso do vereador Fábio Luis, chama a atenção o tempo usado pelo setor de TI da Prefeitura Municipal de Dourados para analisar o Conjunto de Robótica Educacional. Foram apenas 13 minutos. Bastaram 13 minutos para validar um produto que custou R$ 8,7 milhões do dinheiro público.

 

folha de dourados 

Por Mariana Rocha –



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