A empresária Maisa Uemura, que se apresentava como o nome ungido pelo vice-governador do Estado, Murilo Zauith, à Assembleia Legislativa, identificando-se como novo da política, pela “vasta experiência em gestão empresarial”, como se anunciou, oficializou nesta quinta-feira (8) a renúncia da candidatura a deputada estadual pelo partido União Brasil.

Além dela, outra situação atípica para o eleitorado local, foi o indeferimento da candidatura do empresário do setor educacional no Paraguai, Carlos Bernardo, que, residente em Dourados, comanda a UCP (Universidade Central do Paraguai), onde mantém cursos de Medicina nas cidades de Pedro Juan Caballero e Ciudad Del Leste. Ele concorria a deputado federal pelo MDB, mesmo partido pelo qual o médico Jamal Salem também renunciou após o registro de impedimentos legais para dar seguimento ao projeto eleitoral.

Essa situação provoca solavancos nas estrururas de campanhas dos candidatos majoritários Rose Modesto e André Puccinelli que concorrem, respectivamente, pelo União Brasil e o MDB ao Governo do Estado e que viam nessas alternativas proporcionais uma perspectiva de totalização de votos para formar bancada representativa à Assembleia Legislativa e Câmara Federal a partir do ano que vem. Maísa e Bernardo eram apontados como potencialmente autosuficientes, pelo menos economicamente, nesse projeto.

Aguardando

Dos oito candidatos ao Governo do Estado que se inscreveram para a disputa eleitoral do dia 2 de outubro, apenas o indígena Magno de Souza, que concorre pelo PCO (o Partido da Causa Operária), continua aguardando o julgamento do pedido de registro; os demais, todos concorrem em situação legal perante a Justiça Eleitoral.  

Douranews