A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) investiga um crime de estupro que teria feito vítima uma estudante da UFGD, a Universidade Federal da Grande Dourados. Conforme o relato da vítima, que não teve a identidade revelada, ela estava chegando na Fadir, o prédio da Faculdade de Direito e Relações Internacional, quando foi abordada por um motociclista, em frente a um terreno baldio.

“Ele me levou até o fundo de terreno, sempre olhando ao redor. Eu pedi por favor e ele repetia a mesma frase: ‘eu to armado, não reage’". Ainda segundo a estudante, o homem desconhecido a levou até o fundo do terreno, a fez deitar do chão e, após estuprá-la, foi embora.

 
“Ele levantou e foi embora. Ele não pediu meu celular. Ele não pediu dinheiro. Ele não pediu meu cartão. Ele não pediu nada!”, afirmou a vítima, conforme repercutiu o portal G1 de Mato Grosso do Sul.

A universitária disse que, depois de ter sido agredida, entrou na faculdade, onde contou a uma amiga o que havia ocorrido e pediu para que chamasse a polícia. Antes de passar pelo exame de corpo delito, ela contou ter tomado cerca de 20 pílulas na UPA e recebeu três injeções.

A direção da Faculdade suspendeu as aulas na quinta-feira (18) e, conforme uma nota oficial da faculdade, todas as devidas providências foram tomadas, assim como o suporte à vítima. A universidade anunciou rondas constantes por parte da Polícia Militar na região, principalmente na entrada e saída das aulas. A Prefeitura também prometeu melhorar a iluminação ao redor do prédio será reparada.

“Cabe ressaltar que tais demandas visando a segurança de estudantes e de trabalhadores da educação da UFGD são antigas e frequentemente reiteradas junto aos órgãos públicos responsáveis, sendo que poucas delas foram atendidas nos últimos anos e sempre de forma parcial ou provisória”, diz a UFGD em nota oficial.

Redação