Três paraguaios presos em Mato Grosso do Sul com 1,8 toneladas de maconha durante uma suposta excursão religiosa, foram condenados pelo juiz federal substituto Rodrigo Vaslin Diniz, da 1ª Vara Federal de Naviraí, a dez anos, dois meses e 15 dias de prisão.

Na época do caso, a PM (Polícia Militar) abordou o veículo que estava estacionado próximo a um restaurante no município de Juti. O motorista e o auxiliar demonstraram grande nervosismo, o que levantou suspeita dos policiais.

Com ajuda de cães farejadores, a equipe conseguiu encontrar a droga escondida dentro do coletivo. Os dois funcionários e uma mulher foram presos em flagrante.

Os 22 passageiros, todos jovens também paraguaios, disseram que ganharam a viagem sem custos, como resultado de uma promessa religiosa. A mulher alegou que foi o marido dela quem bancou os custos.

Condenados

Diante dos fatos, o trio foi denunciado e levado a julgamento.

“Está demonstrado o dolo direto, consistente na vontade livre e consciente dos acusados em transportar substância entorpecente (maconha) de origem paraguaia, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”, afirmou o magistrado.

A sentença determina ainda, que cada um 1.021 dias-multa, no valor unitário de 1/30 do salário mínimo.

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