Ministério Público identifica 15 advogados envolvidos em esquema com facção em MS


O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) indetificou pelo menos 15 advogados envolvidos no caso esquema com facção criminosa em Mato Grosso do Sul. Eles são investigados por repassar recados entre os membros que estão presos, entre eles, o narcotraficante Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como liderança de facção.

Mandados de prisão e busca e apreensão foram feitas na sexta-feira (25) em MS. Todos são alvos da Operação Courrier. Conforme o Gaeco, vinculado ao MPMS, entre os investigados também estão dois servidores da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, um deles preso na operação, além de dois policiais penais, um também preso. Já entre os integrantes da facção que estão presos, foram apontados 5 como lideranças do PCC, que mantinham contato direto com os advogados investigados.

Segundo o Midia Max, o relatório do Gaeco aponta que um advogado teve contato com Marcola, a partir da defesa deste. Na ocasião, o líder do PCC teria questionado sobre a remoção de presos do regime fechado da Gameleira, em Campo Grande, para outros presídios. As investigações concluíram papel importante dos advogados para a estrutura da facção criminosa.

Eles seriam responsáveis ainda por administrarem dinheiro e contas do PCC, além de receberem os ‘salves’. Em uma última transferência de membros do PCC para presídios federais, Marcola teria demonstrado insatisfação, planejando atentados contra promotores de Justiça de Goiás e também de Mato Grosso do Sul.

A determinação dos atentados teria saído do presídio a partir de um integrante do PCC recentemente condenado. Este teria entregue o ‘recado’ a duas advogadas, também alvos da operação.

 

Redação .



COMENTÁRIOS