Vice-prefeita é detida com maconha durante operação do Gecoc

INVESTIGA MS WENDELL REIS


A Operação “Dirty Pix” (pix sujo), realizada pelo Ministério Público Estadual, por intermédio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC/MPMS), nesta terça-feira, levou a vice-prefeita do Município de Sidrolândia, Cristina Fiuza, para prisão.

 

Cristina foi um dos alvos da Operação, mas a prisão não teve relação com a investigado de hoje. Ela foi detida porque a polícia encontrou uma porção de maconha na residência.

 

A droga não ultrapassava o limite para consumo, mas a vice-prefeita foi levada para delegacia. Ela disse à polícia que o entorpecente pertence a um amigo.

 

O diretor do hospital, Jacob Breure, também foi levado para delegacia porque os policiais encontraram uma arma sem porte na residência dele, que foi um dos alvos da operação. 

 

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nos Municípios de Sidrolândia e Manaus (AM) para apurar crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, e lavagem de dinheiro.

 

Segundo o MPE, a investigação identificou o desvio de R$ 5,4 milhões em recursos públicos destinados ao hospital, em Sidrolandia.

 

O valor foi repassado pelo Estado de Mato Grosso ao Município de Sidrolândia para a compra de um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar. Todavia, segundo a investigação, parte desse valor foi desviado pela Administração do Hospital, em conluio com a empresa fornecedora, que também pagou vantagens indevidas a vereadores do Município.

 

O Gecoc apontou que a empresa fornecedora realizou diversas transferências mediante Pix, diretamente ou por intermédio de terceiros, ao presidente do Hospital e aos vereadores envolvidos.

 
Entre os alvos, a atual vice-prefeita, Cristina Fiuza, os vereadores Gabriel Auto Car, Clednaldo Cotocio, e Adailton Joarildo; ex-vereadores e Elieu Vaz.

 

A lista de alvos ainda tem Enelvo Felini Júnior, Izaqueu de Souza, José Ademir Gabardo, Júlia Carla Nascimento, Júlio César Alves da Silva, Silvio de Azevedo Pereira, empresa Pharbox Distribuidora Farmacêutica, Jacob P. wilmtje, Hospital Dona Elmiria e Farma Medical Distribuidora.

 

“Dirty Pix”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “pix sujo”, e faz alusão à natureza ilícita das transferências financeiras utilizadas para viabilizar o esquema.



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