Operação do Gaeco leva vice-prefeita e ex-diretor de hospital para a delegacia

Ela foi presa com maconha, enquanto o ex-diretor foi flagrado com arma

LIGADO NA NOTICIA LUIS GUILHERME


Durante operação "Dirty Pix" deflagrada nesta terça-feira (18/11), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), a vice-prefeita de Sidrolândia, Cristina Fiúza (MDB), acabou presa com maconha, e o ex-presidente do Hospital Beneficente Elmíria Silvério Barbosa, Jacob Breurer, com arma. 

 

Os dois eram alvos de mandados de busca e apreensão, porém, foram flagrados com os ilícitos.

 

A ação de hoje cumpriu 18 ordens judiciais em Sidrolândia e Manaus (AM), após investigação que identificou o desvio de R$ 5,4 milhões em recursos públicos destinados ao hospital da cidade. O valor foi repassado pelo Governo do Estado à prefeitura para a compra de um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar, no entanto, parte dessa verba foi desviada pela direção do hospital e pela empresa fornecedora, a Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos (CNPJ 20.820.379/0001-93). 

 

Os pagamentos eram feitos por meio de transferências Pix diretamente ou por meio de terceiros aos parlamentares e ao então presidente do hospital, Jacob Breure.

 

Os alvos da operação desta terça-feira são:

 

Cristina Fiúza (MDB), vice-prefeita de Sidrolândia

 

Enelvo Felini Júnior, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente

 

Izaqueu Diniz, o Gabriel Autocar (PSD), vereador de Sidrolândia

 

Cledinaldo Cotócio (PSDB), vereador

 

Adavilton Brandão (MDB), vereador

 

Elieu Vaz (PSDB), ex-vereador

 

Jacob Meeuwis Breure, ex-presidente do Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa

 

José Ademir Gabardo (Republicanos), ex-vereador

 

Júlia Carla Nascimento

 

Júlio César Alves da Silva

 

Comercial Gabardo (CNPJ 08.217.980/0001-90)

 

Gabriel Auto Car (CNPJ 19.409.298/0001-16)

 

Farma Medical Distribuidora de Medicamentos e Correlatos (CNPJ 40.273.753/0001-95)

 

Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos (CNPJ 20.820.379/0001-93)

O nome da operação

 

“Dirty Pix”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “pix sujo”, e faz alusão à natureza ilícita das transferências financeiras utilizadas para viabilizar o esquema.



COMENTÁRIOS