Enquanto o prefeito de Rio Brilhante, Lucas Foroni (PP), em Mato Grosso do Sul anunciou, na sexta-feira (29 de agosto) o cancelamento do show da cantora Ana Castela, que participaria do Natal Brilhante mediante alto cachê, que passaria de R$ 900 mil, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso exige uma explicação da prefeitura de Sapezal, localizada no oeste do estado, pelo pagamento de um cachê de R$ 950 mil à cantora por uma apresentação agendada para o dia 18 de setembro na cidade.

O MP (Ministério Público) de Mato Grosso aponta que Ana Castela costuma cobrar R$ 750 mil por 1h30 de show – o mesmo tempo que ela deve se apresentar em Sapezal. Portanto, o valor pago pela prefeitura seria 27% maior do que o normal. 

 
Em 2024, a cantora cobrou R$ 650 mil para se apresentar em Pedra Petra; R$ 750 mil para um show em Sorriso; R$ 750 mil em Campo Novo do Parecis; e R$ 800 mil para cantar em Cáceres, em 2025.

Foroni

Em vídeo que anuncia o cancelamento da atração musical para o Natal Brilhante, o prefeito Lucas Foroni disse que tem tomado medidas de prevenção desde o começo do ano, com redução de 80% nas horas extras, na quantidade de pessoal, otimizando serviço e corte de R$ 700 mil por mês de custeio da máquina pública.

Só com a apresentação de Ana Castela o Município iria dispender R$ 750 mil, que, somados aos custos de logística e montagem do show, ultrapassaria R$ 900 mil. Ele reforçou que ainda é necessário fazer  mais cortes, por conta da queda de R$ 1,5 milhão por mês na arrecadação do Município, pra priorizar serviços como Saúde, Educação e infraestrutura.