HISTÓRIA AMEAÇADA
Estátua do ervateiro corre risco de cair no meio da rua
Monumento ao trabalho braçal sofre com a chuva e o sol
DOURANEWS
A estátua do “ervateiro”, ou o “peão dos ervais”, como também é chamada a obra de autoria do artista plástico Mestre Cilso, ameaça ruir no meio da rua, no local onde está instalada atualmente, na região do Altos do Indaiá, em Dourados.
Confira no vídeo abaixo
Originalmente projetada durante a administração do ex-prefeito Laerte Tetila, e feita em homenagem aos trabalhadores dos ervais do século passado, a estátua foi colocada no cruzamento central das avenidas Marcelino Pires com Presidente Vargas. Posteriormente, na gestão do ex-prefeito Ari Artui, foi removida do local e chegou a ser tratada como sucata, abandonada em um depósito da Prefeitura, até ser resgatada por historiadores
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O objetivo era mostrar que, antes da colonização do homem branco, o município de Dourados era habitado pelas tribos Terena e Kaiowá, cuja presença dos descendentes é marcante até os dias atuais, os quais ajudaram a construir uma das maiores populações indígenas do Brasil, e a consolidar, outrora, com a força do trabalho braçal, o ciclo da erva-mate.
Atualmente, entretanto, com rachaduras em várias partes do corpo, sobretudo na região da cabeça, o ‘ervateiro’ naquele local é uma ameaça real, pode desabar a qualquer momento, sob chuva e sol, e ainda assediado por vândalos que já começam a fazer pichações e a descascar parte do material erguido em concreto.
Uma nova casa
O Douranews apurou que a diretoria da Guarda Mirim de Dourados tem interesse em ‘adotar’ a estátua e removê-la para o espaço, por sinal de propriedade do Município, onde funciona a sede da entidade. Ofício nesse sentido já foi protocolado junto à Secretaria municipal de Cultura.
“Ali a gente poderia oferecer aos alunos e visitantes um atrativo a mais, preservando a história, incentivando a cultura e retratando, com mais fidelidade, a real finalidade dessa homenagem de Dourados aos seus primeiros habitantes, depois de restaurar essa bela obra do mestre Cilso”, defende o presidente João Frazão.
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