TROCA-TROCA
Diretor do Instituto Penal na Capital assume PED
Rangel e a mulher Gislaine perdem funções em Dourados
DOURANEWS
O diretor da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) desde setembro de 2023, Rangel Schveiger, foi dispensado da função, após ser envolvido em denúncias de crimes de homicídio, corrupção de servidores públicos e tráfico de drogas, conforme Portaria 185, de 13 de fevereiro, publicada na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (14), pelo diretor-presidente da Agepen (a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário do Estado de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Rossi Maiorchini.
Juntamente com o agora ex-diretor Rangel, a Agepen ainda dispensou das funções de adjunto na PED, também a partir de 13 de fevereiro, o policial penal Khristian André Ribeiro Negri.
Quem assume como diretor interino e na função de Interventor na Penitenciária Estadual de Dourados é o atual diretor do Instituto Penal de Campo Grande, Leoney Martins Duarte Barbosa, que vai acumular as duas funções, por tempo indeterminado, conforme a portaria assinada por Maiorchini. O servidor Richard Dias é o novo adjunto, com prazo determinado, até o dia 5 de março.
Mulher também cai
A mulher do ex-diretor, a servidora Gislaine de Souza Fonseca Schveiger, também perdeu a função de diretora do Patronato Penitenciário de Dourados. Foi substituída por Laiza Fernanda Martini da Silva, que vai acumular funções com a de diretora do Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência ao Albergado de Dourados.
Operação
Rangel e Kristian perderam os cargos em função dos desdobramentos da Operação Sátrapa, deflagrada nesta quinta-feira nos municípios de Dourados, Rio Brilhante e Naviraí, em Mato Grosso do Sul e ainda em Marília/SP, com o objetivo de apurar crimes cometidos dentro da PED, a Penitenciária Estadual de Dourados, diante das denúncias de que no estabelecimento prisional ocorriam crimes de homicídio, tráfico de drogas e corrupção de servidores públicos.
Rangel Schveiger, que antes de assumir na PED respondia pelo Cope (o Comando de Operações Penitenciárias) na estrutura da Agepen, ainda terá que usar tornozeleira eletrônica enquanto durar o período da sindicância interna, instaurada pela Agência estadual, para apurar responsabilidades dos servidores nas investigações conduzidas pela FICCO, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Estado.
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