O douradense Gustavo Félix foi uma das atrações na conquista do Fluminense da Copa Brasil Sub 17. Os meninos de Xerém perdiam por um a zero, mas buscou a vitória de virada nos instantes finais. A decisão aconteceu nesta quarta-feira, 1 de maio, feriado Dia do Trabalhador.

A trajetória do goleiro titular do Flu começou na Escola do Professor Gauchinho, no Jardim Guaicurus, bairro de onde saiu para o Rio Grande do Sul e de lá para Xerém, em Duque de Caxias, local do Centro de Treinamentos Vale das Laranjeiras e de onde nascem, todos os anos, talentos para abastecer o mercado brasileiro e, via de regra, internacional.

Gustavo Félix fez parte do título inédito do mata-mata, conquistado de forma invicta pelo Fluminense, com vitória de virada nos acréscimos sobre o São Paulo, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Isaque e Riquelme Felipe fizeram 2 a 1 para os donos da casa. O tento dos paulistas foi assinalado por Gustavo numa sobra de bola.

Na reedição da final de 2020 do torneio, inaugurado em 2013, levou a melhor o clube de melhor campanha. Dono da defesa menos vazada, o Tricolor coroou com o troféu seu melhor desempenho na história do campeonato.

A equipe comandada pelo técnico Felipe Canavan volta a campo neste sábado (04/05), quando enfrenta o Serrano, às 11h, no Estádio Atílio Marotti, em Petrópolis (RJ), pela nona rodada da Copa Rio.

Gustavo Félix foi treinado por Lauter Heinz Welzel, o Gauchinho desde os nove anos de idade. Numa parceria com o professor Alexandre Sebem, apostaram em dois douradenses - Luiz Stefanelo e Gustavo Félix. O segundo, do Ale Lajeado foi direto para o Azuriz, onde ficou por um período de oito meses, do Azuriz para Xerém, dando sequência nessa caminhada. Marcio Stefanelo, pai de Luiz e também parceiro do Gauchinho e do Sebbem comentou na Rádio Coração, no programa Silva Junior & Amigos sobre essa façanha.

O goleiro assinou seu primeiro contrato profissional recentemente com o Fluminense e o meia-atacante Luiz Stefanelo com o Ale Lajeado.