Um dos fugitivos da Máxima da Capital é recapturado

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Sede da Garras, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

A Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), com apoio da Gerência de Inteligência da Agepen, recapturou na noite de ontem (6), Naudiney de Arruda Martins, 32, que fugiu do Presídio de Segurança Máxima “Jair Ferreira Carvalho”, em Campo Grande, na segunda-feira (4).

Após a notícia da fuga do presídio de segurança máxima, equipe da Garras passou a fazer diligências no sentido de recapturar o fugitivo. A equipe policial tomou conhecimento que o fugitivo é faccionado da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e estaria acionando outros integrantes para fazerem seu “resgate” no local em que estava escondido, para transportá-lo até a fronteira do Brasil com o Paraguai.

Com isso, a equipe conseguiu monitorar indivíduos ligados ao fugitivo e descobriu o esconderijo em que ele estava. Martins foi visualizado no momento em que recepcionava uma mulher, em frente à residência onde se escondia, no Bairro Campo Alto, em Campo Grande.

Imediatamente foi dada voz de prisão ao fugitivo, que chegou a tentar escapar correndo para dentro o imóvel e pulando o muro dos fundos. A equipe, então, iniciou perseguição, sendo que, outros cinco indivíduos que estavam na residência auxiliaram nesta fuga.

Durante a perseguição, Naudiney adentrou em condomínio de casas, que fazia divisa com a residência onde se escondia, passando a invadir outros imóveis, pulando muro por muro, até se esconder em uma casa em construção. A equipe policial conseguiu localizá-lo na laje deste imóvel.

Em relação aos outros indivíduos que estavam na residência em que Naudiney estava escondido, um deles – J.V.S.M. (23) – também possuía mandado de prisão por tráfico de drogas e corrupção de menores.

Em entrevistas preliminares, a equipe da Garras obteve a informação de que outro indivíduo que fugiu do presídio de segurança máxima na segunda-feira, Douglas Luan Souza Anastácio, 33, também estava na casa momentos antes, de forma que a residência funcionaria como verdadeiro “hotel do crime”, onde foragidos da Justiça se escondiam. Os outros quatro indivíduos que auxiliaram Naudiney tanto com estadia quanto com alimentação, foram autuados por favorecimento pessoal.



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