Pollon pede policial nas escolas e debate sobre maioridade penal

Deputado solicita ações emergenciais diante do aumento de casos


Diante do aumento dos casos de ataques nas escolas, o deputado federal Marcos Pollon usou a tribuna da Câmara na noite desta quarta-feira (12) para informar que encaminhou ofício ao governador Eduardo Riedel solicitando guarda policial nas escolas do Mato Grosso do Sul e o urgente debate sobre a redução da maioridade penal. 

Após episódios de repercussão mundial de assassinatos nas escolas brasileiras, os casos aumentam em todo o país, como em Mato Grosso do Sul. Preocupado com os desdobramentos e as ameaças corriqueiras às crianças e familiares, o deputado disse que encaminhou ofício ao governador nesse sentido.

“Segunda-feira encaminhamos ofício ao governador do Estado pedindo guarda policial nas escolas de Mato Grosso do Sul e que dê suporte à PM, que hoje tem um quadro reduzido, e faça assim como fez Jorginho em Santa Catarina, que determina que a polícia cuide das nossas crianças”. O governador do estado sulista anunciou nesta semana que vai incluir um policial armado em cada uma das 1.053 escolas da rede estadual de ensino. 

 
Pollon solicitou o rápido debate sobre a segurança e questões como maioridade penal. “É urgente discutirmos a redução da maioridade penal para esses crimes em massa que estão aterrorizando as crianças do nosso país, bem como a prisão perpétua para quem comete atrocidades como essas. Temos que discutir a viabilização do homeschooling, a segurança nas escolas e penas mais duras, severas, para essas pessoas, que tem a desfaçatez de atacar o que nos é mais valioso, o futuro do nosso país, as nossas crianças”.

O deputado sul-mato-grossense postou em suas redes sociais ameaça de ataque à escola onde seus filhos estudam. “Eu acabo de receber uma ligação de minha esposa, chorando, dizendo que há na escola de minhas crianças uma lista de um aluno dizendo quais colegas iria assassinar. Assim como minha esposa, há dezenas, centenas, milhares de famílias com medo de mandar as crianças para a escola”, discursou. 

 

Por Assessoria



COMENTÁRIOS