Comandante diz que homem morto em distrito tentou desarmar policial


Homem morreu no local - Crédito: Rio Brilhante em Tempo Real

Na tarde desta quinta-feira (9), o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, Klayton de Andrade Silva, disse que Natalício João da Silva tentou desarmar o policial militar antes de ser morto com um tiro, na Rua Professor João Pinto, no Distrito de Prudêncio Thomaz, em Rio Brilhante.

Em entrevista ao Rio Brilhante em Tempo Real, o comandante confirmou que a vítima teria ido até o destacamento para registrar um boletim de ocorrência por perturbação de sossego contra os vizinhos, fato ocorrido durante a noite.
Entretanto, Natalício teria sido orientado a procurar a Polícia Civil ou que acionasse a PM quando o fato tivesse ocorrendo para que algo pudesse ser feito, porém, o comandante relata que ele não teria ficado satisfeito com a resposta e disse que faria justiça como achasse certo.

Além disso, ele teria informado ao policial que tinha uma arma .357 e ameaçou atirar contra os vizinhos. Diante da afirmação, o policial militar questionou se ele teria documentos da arma de fogo, momento em que a vítima disse que iria até a residência para tomar as próprias providências.

O policial militar acompanhou Natalício até o imóvel, deu ordem de parada, mas ele desobedeceu. O agente de segurança tentou segurá-lo, porém, o homem teria tentado pegar a sua pistola.

De acordo com o comandante, o policial se afastou e efetuou um disparo para tentar impedir que o homem se aproximasse novamente, porém, ele pegou uma faca que estava por perto e foi em sua direção, momento em que deu um segundo disparo, dessa vez acertando Natalício.

Equipes de socorro foram acionadas, mas o homem morreu no local. Além da equipe da Polícia Militar, a Perícia também esteve presente.

Foi determinado inquérito policial militar e o caso segue em investigação. O policial está afastado e a arma será submetida a perícia técnica, assim como três facadas encontradas no local.

O caso foi registrado como homicídio ocasionado em decorrência a intervenção policial militar.

 

Redação



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