Morto em confronto do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), nesse domingo (19), Harley Leandro Estevão Assunção, de 23 anos, tinha seis passagens por suspeita de homicídios e atuava na "linha de frente" de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios do Brasil. As informações foram repassadas ao g1 por fontes da Polícia Militar de Campo Grande.

Harley era natural de Goiás. Na Justiça goiana, vários processos na Vara Criminal estavam abertos no nome do suspeito.

Segundo apurado, o morto no confronto era conhecido como "executor" de uma facção criminosa brasileira. O homem assassinava pessoas a mando de uma organização criminosa, de acordo com a polícia.

O morto estava em Campo Grande há pelo menos três semanas e usava nome falso para cometer roubos. O rapaz era "especialista" em roubos em Goiás e "opinava" sobre as possíveis mortes orquestradas pela facção criminosa, de acordo com as informações levantadas.

A morte

Harley morreu após atirar contra policiais militares e ser baleado na noite desse domingo (19). O confronto aconteceu na rua Aicas, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. Conforme boletim de ocorrência, policiais que faziam ronda pela região, momento em que suspeitaram de um veículo parado no meio da rua.

Quando a polícia tentou se aproximar, o homem, que estava fora do carro, saiu correndo e tentou se desfazer de um pacote.

O rapaz entrou em uma casa, onde a polícia encontrou duas mulheres, mãe e filha. O homem saiu correndo pelos fundos da residência, pulou o muro de outras casas e se escondeu em um monte de terra.

Quando os policiais o encontraram, o suspeito atirou. A atitude foi revidada, momento que o autor acabou baleado. O suspeito chegou a ser socorrido, mas morreu logo após dar entrada em hospital da capital.

A arma usada pelo homem, uma pistola calibre. 380, foi apreendida. O pacote que ele carregava também foi apreendido com pouco mais de 1 kg de cocaína e 5,90g de maconha.

 G1 MS.