GOVERNADOR - MS
Nosso compromisso será com o bem estar das pessoas, diz Riedel
Governador eleito afirmou que seu governo cuidará de quem precisa
Eduardo Riedel (PSDB), governador eleito de Mato Grosso do Sul, afirmou que seu Plano de Governo possui uma ação que irá mudar a forma de geração de renda das famílias que precisam em Mato Grosso do Sul e isso será prioridade. “Vamos criar o Cesta Cidadania, um programa de transferência de renda para quem precisa e essa ação engloba acesso ampliado a programas como o Mais Social e o Energia Zero, além de encontrar uma porta de saída para a sua dependência do Estado, através do acesso a profissionalização e a geração de renda”, disse.
“Os programas sociais são fundamentais para garantir cidadania, por isso que no meu programa de governo eu tenho o cesta cidadania, não é só uma questão de transferir recursos é uma questão de resgatar essa pessoa para que ela tenha acesso a cidadania, para ter consumo, para ter renda, para não ter fome, para sair daquela condição de vulnerável ou de miséria”, afirmou Riedel.
De acordo com o governador eleito, o Cesta Cidadania, irá permitir que os programas sociais existentes hoje sejam fortalecidos. “O vale renda vai de R$ 300 para R$ 450, o mais social vai de R$ 300 para R$ 450, o pagamento da conta de energia foi um programa fantástico, são 152 mil famílias que não pagam a conta de energia em MS e eu pretendo ampliar ele pela faixa de consumo, que hoje é até 220 kw/h. Vamos chegar até 200 mil famílias ainda em situação de vulnerabilidade atendidas”, ressaltou o candidato.
Riedel afirmou que as pessoas que fazem parte do Cesta Cidadania e que também estão sem acesso a moradia digna serão automaticamente incluídas em um programa de acesso à habitação. “É preciso ter criatividade para solucionar o problema. Temos que otimizar a construção em diferentes modalidades, temos que ser criativos. O lote urbanizado, por exemplo, foi uma modalidade que fugiu ao financiamento do Governo Federal, e é um programa muito exitoso, onde prefeituras doam o terreno, o estado compra o material e as pessoas constroem. É uma forma de irmos sanando este déficit que existe no estado e no Brasil”, enfatizou.
Para contribuir com quem mais precisa, ele disse ainda que o Cesta Cidadania irá englobar programas de acesso ao transporte como a ampliação do CNH MS Social, que hoje atende 5 mil beneficiados que podem tirar sua carteira de motorista a custo zero e a criação do programa “Passe Livre Social”, onde o Estado vai bancar o transporte público para famílias de baixa renda.
“Muitas vezes estas pessoas estão em busca de emprego, com entrevista marcada, mas não têm condições de pagar pela locomoção. As pessoas em situação de vulnerabilidade terão gratuidade no transporte público urbano nas principais cidades do Estado. Esse é um grande desafio. O custo do transporte público é, muitas vezes, um limitador para o trabalhador. Além disso, vamos ampliar o CNH MS Social, pois este importante programa traz mais segurança no trânsito e também permite trazer renda para as famílias, pois muitos precisam da carteira de motorista para conquista da carteira de trabalho assinada”, concluiu.
Qualificação profissional
“Quando olhamos o perfil destas famílias que hoje dependem de ajuda do Governo e cujos membros, muitas vezes, estão desempregados, vemos que o erro ocorreu lá atrás, no processo histórico, de formação e qualificação profissional de toda uma geração. Não podemos errar de novo. Como resolver? Não tem outro caminho: educação, capacitação, qualificação dos sul-mato-grossenses, especialmente dos jovens”, afirmou.
Para ele, é preciso massificar este processo, para que estas oportunidades que dão dignidade e renda sejam aproveitadas. “Este é o grande desafio e temos condições de enfrenta-lo. Apesar de MS ter a 3ª menor taxa de desemprego do país, muita gente está desempregada por falta de qualificação”, reforçou.
No Mato Grosso do Sul, onde há 20 mil vagas de empregos disponíveis, essa dificuldade também é sentida pelo empresariado. “Todo cidadão ou cidadã sul mato-grossense que vislumbra uma vaga no mercado de trabalho, e não a consegue por falta de um conhecimento técnico específico, vai ser ajudado. Nós vamos desenvolver políticas públicas de qualificação. Vamos criar o Voucher Qualificação. A ideia é criar um grande programa para qualificar em massa a mão de obra do Estado. O trabalhador escolhe o curso e ganha um voucher que o autoriza a fazer gratuitamente, de forma simples e direta, um curso de qualificação”, disse Riedel.
assessoria