O médico Adriano de Souza Santos, diretor técnico do Hospital da Vida, disse, em nota divulgada no final da tarde desta terça-feira (12), que “não é possível afirmar que a evolução do quadro clínico da paciente [Andressa de Souza, de 20 anos, morta no sábado (9), em Dourados] até o seu óbito tenha referência com a coloção de piercing”

A jovem morreu em decorrência de uma infecção que atingiu cerca de 37% do cérebro dela, relata a mãe, Maria Aparecida, de 47 anos, ao contar ao portal g1 que a filha ainda teve cinco paradas cardíacas. Andresa permaneceu 24 dias internadas em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no Hospital da Vida.

 
Confira a nota técnica

De acordo com o médico diretor da unidade hospitalar, a jovem deu entrada no dia 15 de junho “com histórico de crise convulsiva e suspeita de comprometimento neurológico grave”. Ela foi atendida pelas equipes especializadas, e sofreu intervenção cirúrgica “para drenagem de abcesso cerebral”, porém, não resistiu ao tratamento e morreu no dia 9 passado. O diagnóstico prescrito foi de ‘choque séptico e encefalite’.

"Há poucos dias dela ter sido internada, minha filha tinha colocado um piercing na boca. Infeccionou e inchou, ela não conseguia tirar. Depois de vários exames, o médico constatou que foi o piercing que provocou toda a complicação. A infecção se alastrou rápido, tomou conta de 37% do cérebro da minha filha", relatou a mãe, Maria Aparecida. Andressa deixou um filho de três anos. 

Douranews