‘Eu estava muito drogado’, diz filho que assassinou pai e madrasta golpes de faca e machado


Júlio César de Almeida, de 44 anos, confessou o crime

Júlio César de Almeida, de 44 anos, confessou ontem (12), que matou de forma brutal o pai João Antônio de Almeida e a madrasta Eliane Chiapetti, de 46, em Dourados, alegando que, “não sei o porquê matei”.

O duplo homicídio aconteceu na rua Antônio Luiz Marra, no bairro Canaã III.

Conforme informações apuradas pelo Ligado Na Notícia, após os corpos serem encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal), foi constatado que Eliane foi esfaqueada dez vezes, e os golpes atingiram costas, braços e mãos com sinais de defesa, e ainda no pescoço.

João recebeu seis golpes de faca no pescoço e por fim, uma machadada na cabeça.

Júlio disse à polícia que estava drogado, pois havia consumido crack na noite de sábado (11), e que chegou até a residência e primeiro assassinou o pai que estava na sala, e em seguida, a madrasta, que dormia no quarto

Após o crime, ele pegou o carro da família, um Renault Logan e fugiu em alta velocidade, não sabendo para onde foi, segundo a versão apresentada por ele.

A prisão

Júlio foi preso por uma equipe da GMD (Guarda Municipal de Dourados) que realizava rondas preventivas na região da Via Parque, aos fundos da Vila Cachoeirinha, e se deparou com o autor, ao lado do veículo. O homem ao avistar a viatura, correu para um barraco utilizado por usuários de drogas.

Diante disso, os guardas detiveram o indivíduo e foi constatado que ele estava foragido do semiaberto. O detalhe dessa história trágica é que, até então, não havia informações sobre os assassinatos e, por isso, ele foi levado para o presídio.

Depois que a polícia identificou o possível autor do duplo homicídio, a Guarda informou que um Júlio tinha sido preso e diante disso, confirmaram que ele tinha matado o pai e a madrasta a golpes de faca e machado.

Do presídio ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde segue preso desde a manhã de ontem.

 

ligado na noticia

Luiz Guilherme e Sidnei Bronka



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