Monumento Retrata a Saga dos Colonos da Antiga Cand


Braços e mãos em concreto, saindo do chão, como que retirando o que a terra produz e erguendo o desenvolvimento futuro e agradecendo a Deus pelo pedaço de chão conquistado. Saída da cabeça genial do arquiteto e ambientalista Luiz Carlos Ribeiro, figura com expressiva participação na vida administrativa e política da cidade, a obra arquitetônica denominada 'Monumento ao Colono', erigida em uma grande rotatória na entrada da cidade, sentido Campo Grande/Dourados, é um dos patrimônios históricos mais emblemáticos e imponentes do município de Dourados.
A obra é uma homenagem aos fundadores da cidade, originada da implantação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). As mãos são incrustadas em lâminas de concreto que têm a forma de triângulo de vértice para baixo. Nesse monumento está presente a representação topográfica da Colônia e as vilas, distritos e cidades que dela resultaram, com o mapa caracterizando a dimensão geográfica da Colônia.
Para sintetizar isso, o arquiteto criou uma ideia de curvatura da terra, com o artifício de um aterro gramado e nele "imprimiu, através de uma laje de concreto, o mapa da colônia federal, fincando para cada conglomerado urbano nela contida uma floreira, com flores da região, contendo o nome gravado destas cidades, vilas e sedes de distrito. O Monumento possui iluminação diferenciada e floreiras representando o município de Dourados com os distritos de Panambi, Vila São Pedro, Vila Vargas, Indápolis e ainda as cidades de Fátima do Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Vicentina, Jatei e Douradina com seu distrito Cruzaltina.
O mais expressivo monumento de Dourados foi inaugurado em 1992. Posteriormente, ficou conhecido como a “Mão do Braz”, em alusão ao então prefeito da cidade, Antônio Braz Melo. É o principal cartão de visita da cidade e foi tornado Patrimônio Histórico e Cultural em 2018, pela Lei nº 4183.

 

redação voz dourados



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